Quando me olhares as costas
Cerrares os olhos contra o sol
Não chores, não deixes cair uma lágrima
Que eu vou a sorrir
Com o peito cheio
De memórias infindáveis…
E quando o sol bater no chão
Eu do tamanho de uma formiga
Não digas adeus,
Nem grites para que me vire…
Que eu não vou a olhar o chão que piso
Olho de frente a lua que no alto está
Vou encher o corpo da cabeça aos pés
De histórias memoráveis…
Quando já não me avistares
E a noite escura cair
Dorme, descansa meu bem…
Vais sentir que o nosso amor vai ficar no mesmo piso
O nosso canto vai ficar mais bonito
No dia que nos encontrar-mos
Numa qualquer praça, esquina ou travessa
Rua, avenida ou viela…
Olha-me bem nos olhos que viste partir
Porque sou eu…
Mais triste por aquilo que vi
Um mundo abatido sem força para se erguer
Mas vim-te buscar
E trazer a felicidade de um encontro
De duas pessoas
Com memórias memoráveis…
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