segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

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Com a saudade permanente da vida
quero voar até quem me sente,
pecando por nunca ser transparente.
A tua beleza triste
desperta o medo de ver anarquia na tua face
no teu ser..., medo, tristeza, dor.
E eu, com a saudade permanente da vida
quero voar até quem me sente
mesmo perdendo no horizonte todo o sol que me ilumina.

Relembro toda a película passada e custa-me pensar num futuro
sem o cheiro original.
Abro os olhos como uma janela enorme
e o vento que entra observa-te de longe.
No ar sinto ruidos incessantes que me procuram.
Fugindo tremes, e eu,
relembro toda a película passada
e custa pensar num futuro sem o cheiro original,
o teu, o meu, o nosso...