domingo, 31 de outubro de 2010

Despedida

Quando me olhares as costas

Cerrares os olhos contra o sol

Não chores, não deixes cair uma lágrima

Que eu vou a sorrir

Com o peito cheio

De memórias infindáveis…

E quando o sol bater no chão

Eu do tamanho de uma formiga

Não digas adeus,

Nem grites para que me vire…

Que eu não vou a olhar o chão que piso

Olho de frente a lua que no alto está

Vou encher o corpo da cabeça aos pés

De histórias memoráveis…

Quando já não me avistares

E a noite escura cair

Dorme, descansa meu bem…

Vais sentir que o nosso amor vai ficar no mesmo piso

O nosso canto vai ficar mais bonito

No dia que nos encontrar-mos

Numa qualquer praça, esquina ou travessa

Rua, avenida ou viela…

Olha-me bem nos olhos que viste partir

Porque sou eu…

Mais triste por aquilo que vi

Um mundo abatido sem força para se erguer

Mas vim-te buscar

E trazer a felicidade de um encontro

De duas pessoas

Com memórias memoráveis…

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