segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Baú

Subo ao sotão que me esconde
abro portas que me protegem
sinto o frio, o medo, os vultos
oiço o ranger, o tremer, os vivos
mas avanço no escuro sem hesitar
e a meio volta-me o medo milenar...
de amar.
Chego ao baú que quero abrir
o baú que me faz sofrer
baú dos sentidos, dos corações sofridos
dos momentos vividos, não escondidos
antigas sensações de ardor...
momentos de amor.

Nenhum comentário: