Não passo de um falastrão,
de um tagarela,
um aldrabão.
Chego cheio de palavras
digo pouco
ou quase nada
uso o dom do discurso
abuso do tom
e do som
Até interjeições sou capaz
de usá-las
sem respeito
corrompo o tema
com esquema
de quem aceita a mentira
Sou um sofista grego,
um manipulador,
um estripador da verdade
Não tenho medo de tema,
tempo de discurso
ou dilema
Eu uso tudo o que tenho
para, com engenho,
enganar o povo tacanho.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário